segunda-feira, 28 de outubro de 2019

História - A menina que vendia fósforos


Há muito, muito tempo, numa grande cidade, vivia uma linda menina muito pobre, que ganhava a vida a vender caixas de fósforos. Ela sabia que, se chegasse a casa sem ter conseguido vender os fósforos, seria castigada com severidade pelo pai. Para ele, o Natal não tinha encanto, só lhe interessava o dinheiro que a filha lhe tinha de entregar todos os dias.
Numa noite, véspera de Natal, a pequena vendedora vagueava pelas ruas, com a neve a cair em abundância, afundando nela os seus pezinhos. Nas mãos geladas, levava as caixinhas de fósforos.

Dentro das casas aquecidas, as famílias cantavam junto das lareiras e das árvores de Natal, repletas de presentes. O cheiro dos assados quentinhos espalhava-se pelas ruas, desertas e gélidas. Ninguém queria comprar os seus fósforos.

Muito cansada, sentou-se num canto e lembrou-se das bonitas fábulas que a sua doce mãezinha lhe contava, enquanto a embalava nos seus braços quentes. Mas isso fora antes de a tuberculose a ter levado. A menina imaginou-se ao encontro dos braços abertos da mãe mas esta parecia estar sempre longe, impossível de alcançar.

O frio aumentava. Com lágrimas nos olhos, ela olhou para as caixinhas de fósforos. E se acendesse apenas um para aquecer as mãos? Talvez o pai não notasse. Pegou num fósforo e acendeu-o. Uma chamazinha quente e luminosa logo brilhou. Para ela, parecia o calor de um grande fogão ali perto. Pegou noutro fósforo e acendeu-o também. Diante dela surgiu uma mesa posta com porcelanas e um delicioso assado, recheado com ameixas e maçãs, exalando um cheiro delicioso. Quando estendeu a mão... a chama desapareceu.

Só a neve caía diante dela. Acendeu um terceiro fósforo. Agora parecia estar sentada junto a uma enorme árvore de Natal, onde milhares de bolas coloridas e estrelinhas cintilavam. De repente, a chama tremeu, o fósforo apagou-se... e tudo desapareceu. A menina acendeu mais um fósforo e lembrou-se da sua avó, que sempre a tratara com ternura. Mas o fósforo apagou-se e a imagem desfez-se.

O frio aumentava. A menina já não sentia os pés e as mãos estavam enregeladas. Então, com muita dificuldade, acendeu todos os fósforos que ainda restavam e, como que por magia, à sua volta tudo pareceu brilhar. Sentiu que estava a separar-se daquele corpo gélido que era o seu e a aproximar-se de uma luz salvadora.

Foi por isso que não viu dois braços enérgicos, mas carinhosos, correrem na sua direção.
Quando acordou, estava numa cama bem quentinha. Todos olhavam para ela com muito amor. Agora tinha uma nova família que a adotara.

História - O monstro das cores

Autora: Anna Llenas
Este é o monstro das cores.
Hoje ele acordou se sentindo estranho, confuso, aturdido...
Não sabe muito bem o que passa
Enrolado de novo?
Você não aprende nunca...
Quanta bagunça você fez com suas emoções!
Assim, todas emboladas, não funcionam.
Você tem que separá-las
E coloca-las cada uma em seu pote.
Se quiser, te ajudo a organizar.

A alegria é contagiante.
Brilha como o sol, pisca como as estrelas.
Quando está alegre, você ri, pula, dança, brinca...
E tem vontade de compartilhar sua alegria com todo mundo.

A tristeza está sempre sentindo falta de algo.
É suave como o mar,
Doce como os dias de chuva.
Quando está triste, você se esconde e quer ficar só...
E não tem vontade de fazer nada.

A raiva arde como vermelho vivo e é feroz como o fogo
Que queima forte e é difícil de apagar
Quando está com raiva,
Você sente que cometeram uma injustiça
E quer descarregar a fúria nos outros.

O medo é covarde. Se esconde e foge como um ladrão na escuridão.
Quando tem medo, você se sente pequeno e insignificante...
E pensa que não conseguirá fazer o que te pedem.

A calma é tranquila como as árvores,
Leve como uma folha ao vento.
Quando você está calmo,
Respira pouco a pouco e profundamente.
Você se sente em paz

Estas são suas emoções cada uma tem uma cor diferente...
- E organizadas funcionam melhores.
Veja que bom! Já estão todas em seus lugares.
Mas... e agora?
Sabe dizer o que você está sentindo?

Molde do Monstro das Cores


sábado, 26 de outubro de 2019

História - O livro da Família PDF

O livro da Família é uma história muito legal para contar para crianças e trabalhar sobre família, porque o livro apresenta todos os tipos de família de uma forma diferente do usual, o que mostra que ninguém é igual a ninguém, nem uma família é igual a outra, todas são únicas. CLIQUE AQUI para conhecer e baixar se desejar.


História - O galinheiro Colorido

FUI ATÉ O GALINHEIRO
CONHECER MINHAS GALINHAS
TINHA DE TODAS AS CORES
 PORÉM GOSTEI DAS PINTADINHAS.

A GALINHA ROSA
 TEM UMA COR DIFERENTE,
 CANTA, CANTA BEM ALTO
 E ENCANTA TODA A GENTE.

A GALINHA AMARELA
GOSTA MUITO DE BRINCAR
COM SEUS FILHOTINHOS
SAI SEMPRE PRA PASSEAR.

A GALINHA VERMELHA
NUNCA VI COISA IGUAL
BOTA OVOS VERMELHINHOS
LÁ NO FUNDO DO QUINTAL.

A GALINHA VIOLETA
NÃO ESTAVA NO GALINHEIRO
ESTAVA É DORMINDO
NA SOMBRA DE UM PINHEIRO.

A GALINHA LARANJA
FOI PASSEAR COM UMA AMIGA
MAS MAL SAÍRAM DA GRANJA
ARRUMARAM UMA BRIGA.

A GALINHA CINZA
PASSEAVA COM SEU FILHO
CUTUCANDO A TERRA
PROCURANDO GRÃOS DE MILHO

A BRANCA É CHARMOSA
FICA SÓ CISCANDO O CHÃO
É TAMBÉM VAIDOSA
POR SER DA COR DO ALGODÃO.

A MARROM É BEM ESTRANHA
NÃO DÁ BOLA PRO AZAR
QUANDO ACHA ALGO GOSTOSO
COMEÇA LOGO A DANÇAR.

ONDE FOI PARAR A VERDE
QUE ESTAVA AQUI PERTINHO
DEVE ESTAR  BEM QUIETINHA
CHOCANDO SEU OVINHO.

A GALINHA AZUL
É MUITO ENGRAÇADA
QUANDO VÊ AS AMIGAS
CONTA LOGO UMA PIADA.

Molde da Galinha

História - A Tartaruguinha PDF

Baixe a História da Tartaruguinha para conta-la a seus alunos CLIQUE AQUI e baixe ou imprima.

A TARTARUGUINHA 
VOU CONTAR UMA HISTÓRIA, 
UMA HISTÓRIA ENGRAÇADINHA 
DA TARTARUGUINHA, 
DA TARTARUGUINHA. 

HOUVE UMA FESTA LÁ NO CÉU, 
MAS O CÉU ERA DISTANTE 
E A TARTARUGUINHA VIAJOU 
NA ORELHA DO ELEFANTE. 

QUANDO A FESTA TERMINOU 
A BICHARADA SE MANDOU! 
QUEM VIU A TARTARUGUINHA? 
QUEM VIU? 

LÁ DO CÉU ELA CAIU! 
SÃO PEDRO O CÉU VARREU 
 E DA POBREZINHA SE ESQUECEU! 

 ELA DISSE: 
- EU QUEBREI TODA! 
 AI, MEU CORPINHO, ESTÁ DE FORA! 
 COMO VOU FAZER PAI DO CÉU? 
 COMO VOU VIVER AGORA? 

PAI DO CÉU JUNTOU OS CAQUINHOS, 
 COLOU! MAIS BONITA, ELA FICOU!


 

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